sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Poesia do Livro - Erick

"O santinho preguiçoso"

Onde é que vamos parar,
ó Portugal verdadeiro,
a trágica quer contratar
o santinho milagreiro

O santinho lisboeta,
como será natural,
não caíra nessa treta
por amor a Portugal

Apesar de milagreiro
tem muito mais o que fazer,
do que andar o tempo inteiro,
na mira de enriquecer.

Poesia do Livro - Edilberto

"O Preguiçoso"

O preguiçoso trabalha
por ter medo de apanhar
na realidade mesmo
gosta mais de escorar

"Se me dão" é o seu lema
estar parado, é trabalhar
faz da vida uma rede
pra ele descansar

Ouça aqui o meu recado
não fique num canto parado
pensando em fazer besteira

Faça como o coração
para ser vivo irmão
trabalhar a vida inteira

Poesias do Livro - Karollayne

"O Santinho"

Santinho o menino curioso
que tudo quer saber
de tudo se sabe quando
se quer aprender

Na escola tudo se aprende
quando a professora vamos a
perguntar o menino santinho
sempre a falar

Fala aqui fala acolar
o menino santinho sempre
a perguntar, e a professora
a explicar

Criança sempre descobre tudo
pois está sempre a perguntar
mas nem sempre sabemos
a resposta certa a dor

De onde vem os nenéns
as crianças sempre querem saber
mais de tal forma nunca se sabe
responder

Resumindo tudo, criança é assim:
se quer, se quer saber de tudo
mas nunca se sabe até o fim.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

PARÓDIA DO LIVRO

                                                         

    Ritmo da música: Leite Condensado(Parangolé)
                                                           
                                                                   "O Santinho"
                               
    É,dona Ilka falou que é bom
    Quero estudar também
    Desculpa ser tão desse geito mais se perdoar não conto pra ninguém
 
    Sei que gosta de carão
    Quer castigar também
    Me desculpa me fazer de santo
    É o meu tipo não vem que não tem
 
   Ah! Me lembro o que dona Ilka falou...
   Ah! Que eu sou um santo traidor...
   Ah! Não olha assim pra mim
   Sei que vc não gosta quando me comporto assim

   Pode brigar pode ficar a vontade
   Pode falar o que quiser comigo
   Chamar de Ilka é intimidade
   Tenho que estudar mais um pouquinho

   Não, não castigue não
   Eu não aceito não
   Só quero ouvir estude mais e mais

    Castigue não
    Eu não aceito não
    Só quero ouvir estude mais e mais

    É,dona Ilka falou que é bom
    Quero estudar também
    Desculpa ser tão desse geito mais se perdoar não conto pra ninguém
 
    Sei que gosta de carão
    Quer castigar também
    Me desculpa me fazer de santo
    É o meu tipo não vem que não tem
 
   Ah! Me lembro o que dona Ilka falou...
   Ah! Que eu sou um santo traidor...
   Ah! Não olha assim pra mim
   Sei que vc não gosta quando me comporto assim

   Pode brigar pode ficar a vontade
   Pode falar o que quiser comigo
   Chamar de Ilka é intimidade
   Tenho que estudar mais um pouquinho

   Não, não castigue não
   Eu não aceito não
   Só quero ouvir estude mais e mais

   Não, não castigue não
   Eu não aceito não
   Só quero ouvir estude mais e mais

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Link para download do livro: http://pt.scribd.com/doc/7037536/Luis-Fernando-Verissimo-O-Santinho

Biografia do Autor (Luíz Fernando Veríssimo)



Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre, 26 de setembro de 1936) é um escritor brasileiro. Mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, mais precisamente de sátiras de costumes, publicados diariamente em vários jornais brasileiros, Verissimo é também cartunista e tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e romancista bissexto. Já foi publicitário e copy deskmúsico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Érico Verissimo de jornal. É ainda

Formação

Nascido e criado em Porto Alegre, Luis Fernando viveu parte de sua infância e adolescência nos Estados Unidos, com a família, em função de compromissos profissionais assumidos por seu pai - professor na Universidade de BerkeleyUnião Pan-americana em WashingtonSan Francisco e Los Angeles, e concluiu o secundário na Roosevelt High School, de Washington.[1] (1943-1945) e diretor cultural da (1953-1956). Como consequência disso, cursou parte do primário em
Aos 14 anos produziu, com a irmã Clarissa e um primo, um jornal periódico com notícias da família, que era pendurado no banheiro de casa e se chamava "O Patentino" (patente é como é conhecida a privada no Rio Grande do Sul).
No período em que viveu em Washington, Verissimo desenvolveu sua paixão pelo jazz, tendo começado a estudar saxofone e, em frequentes viagens a Nova York, assistido a espetáculos dos maiores músicos da época, inclusive Charlie Parker e Dizzy Gillespie.

Primeiros trabalhos

De volta a Porto Alegre em 1956, começou a trabalhar no departamento de arte da Editora Globo. A partir de 1960, fez parte do grupo musical Renato e seu Sexteto, que se apresentava profissionalmente em bailes na capital gaúcha, e que era conhecido como "o maior sexteto do mundo", porque tinha 9 integrantes.
Entre 1962 e 1966, viveu no Rio de Janeiro, onde trabalhou como tradutor e redator publicitário, e onde conheceu e casou-se (1963) com a carioca Lúcia Helena Massa, sua companheira até hoje e mãe de seus três filhos (Fernanda, 1964; Mariana, 1967; e Pedro, 1970).
Em 1967, de novo em sua cidade natal, começou a trabalhar no jornal Zero Hora, a princípio como revisor de textos (copy desk). Em 1969, depois de cobrir as férias do colunista Sérgio Jockymann e poder mostrar a qualidade e agilidade de seu texto, passou a assinar sua própria coluna diária no jornal.futebol, abordando a fundação do Estádio Beira-Rio e os jogos do Internacional, seu clube do coração. No mesmo ano, tornou-se redator da agência de publicidade MPM Propaganda. Suas primeiras colunas foram sobre
Em 1970 transferiu-se para o jornal Folha da Manhã, onde manteve sua coluna diária até 1975, escrevendo sobre esporte, cinema, literatura, música, gastronomia, política e comportamento, sempre com ironia e ideias pessoais, além de pequenos contos de humor que ilustram seus pontos de vista.
Em 1971 criou, com um grupo de amigos da imprensa e da publicidade porto-alegrense, o semanário alternativo O Pato Macho, com textos de humor, cartuns, crônicas e entrevistas, e que vai circular durante todo o ano na cidade.

Primeiros livros publicados

Em 1973 lançou, pela Editora José Olympio, seu primeiro livro, O Popular, com o subtítulo "crônicas, ou coisa parecida", uma coletânea de textos já veiculados na imprensa, o que seria o formato da grande maioria de suas publicações até hoje. O livro de estreia de Verissimo recebeu elogios do importante crítico literário Wilson Martins, em O Estado de São Paulo.
Em 1975, voltou ao jornal Zero Hora, onde permanece até hoje, e passou a escrever semanalmente também no Jornal do Brasil, tornando-se nacionalmente conhecido. Publicou nesse ano seu segundo livro de crônicas, A Grande Mulher Nua e começou a desenhar a série "As Cobras", que no mesmo ano já rendeu uma primeira publicação de cartuns.
Em 1979, publicou seu quinto livro de crônicas, "Ed Mort e Outras Histórias", o primeiro pela Editora L&PM, com a qual trabalharia durante 20 anos. O título do livro refere-se àquele que viria a ser um dos mais populares personagens de Luis Fernando Verissimo. Uma sátira dos policiais noir, imortalizados pela literatura de Raymond Chandler e Dashiell Hammett e por filmes interpretados por Humphrey Bogart, Ed Mort é um detetive particular carioca, de língua afiada, coração mole e sem um tostão no bolso, que passou a protagonizar uma tira de quadrinhos desenhada por Miguel Paiva e publicada em centenas de jornais diários, gerou uma série de cinco álbuns de quadrinhos (1985-1990) e ainda um filme com Paulo Betti no papel-título.
Entre 1980 e 1981, Verissimo viveu com a família por 6 meses em Nova York, o que mais tarde renderia o livro "Traçando Nova York", primeiro de uma série de seis livros de viagem escritos em parceira com o ilustrador Joaquim da Fonseca e publicados pela Editora Artes e Ofícios.

Popularidade nacional

Em 1981, o livro "O Analista de Bagé", lançado na Feira do Livro de Porto Alegre, esgotou sua primeira edição em dois dias, tornando-se fenômeno de vendas em todo o país. O personagem, criado (mas não aproveitado) para um programa humorístico de televisão com Jô Soares, é um psicanalista de formação freudiana ortodoxa, mas com o sotaque, o linguajar e os costumes típicos da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a Argentina. A contradição entre a sofisticação da psicanálise e a "grossura" caricatural do gaúcho da fronteira gerou situações engraçadíssimas, que Verissimo soube explorar com talento em dois livros de contos, um de quadrinhos (com desenhos de Edgar Vasques) e uma antologia.
Em 1982 passou a publicar uma página semanal de humor na revista Veja, que manteria até 1989.
Em 1983, em seu décimo volume de crônicas inéditas, lançou um novo personagem que também faria grande sucesso, a Velhinha de Taubaté, definida como "a única pessoa que ainda acredita no governo". O ingênuo personagem, que dera a seu gato de estimação o nome do porta-voz do Presidente-General Figueiredo, marcava a decadência do governo militar brasileiro, que já estava quase completando 20 anos. Mas, anos depois, em plena democracia, Verissimo faria reviver a Velhinha de Taubaté, ironizando a credibilidade dos presidentes civis, especialmente Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso.
Em toda a década de 1980, Verissimo consolidou-se como um fenômeno de popularidade raro entre escritores brasileiros, mantendo colunas semanais em vários jornais e lançando pelo menos um livro por ano, sempre nas listas dos mais vendidos, além de escrever para programas de humor da TV Globo.
Em 1986, morou seis meses com a família em Roma, e cobriu a Copa do MundoPlayboy. Em 1988, sob encomenda da MPM Propaganda, escreveu seu primeiro romance, "O Jardim do Diabo". para a revista

Homem de ideias

Em 1989, começou a escrever uma página dominical para o jornal O Estado de São Paulo, mantida até hoje, e para a qual criou o grupo de personagens da Família Brasil. No mesmo ano, estreou no Rio de Janeiro seu primeiro texto escrito especialmente para teatro, "Brasileiras e Brasileiros". E ainda recebeu o Prêmio Direitos Humanos da OAB.
Em 1990, passou 10 meses com a família em Paris e cobriu a Copa da ItáliaZero Hora, Jornal do Brasil e O Estado de São Paulo, o que voltaria a fazer em 1994, 1998, 2002 e 2006. para os jornais
Em 1991 publicou uma antologia de crônicas para crianças ("O Santinho", com ilustrações de Edgar Vasques) e outra para adolescentes ("Pai não Entende Nada").
Em 1994, a antologia de contos de humor "Comédias da Vida Privada" foi lançada com grande sucesso, vindo a tornar-se um especial da TV Globo (1994) e depois uma série de 21 programas (1995-1997), com roteiros de Jorge FurtadoGuel Arraes. Verissimo publicaria ainda uma nova antologia de contos, "Novas Comédias da Vida Privada" (1996) e, por contraste, uma série de crônicas políticas até então inéditas em livro, "Comédias da Vida Pública" (1995). e direção de
Em 1995, intelectuais brasileiros convidados pelo caderno "Ideias" do Jornal do Brasil elegeram Luis Fernando Verissimo o Homem de Ideias do ano. A esta seguiram-se outras homenagens: em 1996, "Medalha de Resistência Chico Mendes" da ONG Tortura Nunca Mais, "Medalha do Mérito Pedro Ernesto" da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e "Prêmio Formador de Opinião" da Associação Brasileira de Empresas de Relações Públicas; culminando, em 1997, com o "Prêmio Juca Pato", da União Brasileira de Escritores como o Intelectual do ano. Em 1999, recebeu ainda o Prêmio Multicultural Estadão.

De volta à música

Ainda em 1995, por iniciativa do contrabaixista Jorge Gerhardt, foi criado o grupo Jazz 6, este certamente "o menor sexteto do mundo", com apenas 5 integrantes: além de Verissimo no saxofone e Gerhardt no contrabaixo, fazem parte do grupo Luiz Fernando Rocha (trompete e flugelhorn), Adão Pinheiropiano) e Gilberto Lima (bateria). (
Sendo Gerhardt, Rocha, Pinheiro e Lima "músicos em tempo integral", o grupo depende da agenda de Verissimo para se apresentar, mas já tem 13 anos de estrada e 4 CDs lançados: "Agora é a Hora" (1997), "Speak Low" (2000), "A Bossa do Jazz" (2003) e "Four" (2006).

Novos rumos

Em 1999, Verissimo deixou de desenhar as tiras de "As Cobras" e mudou de editora, trocando a L&PM pela Objetiva, que passou a republicar toda a sua obra. Uma destas antologias, "As Mentiras que os Homens Contam" (2000), já vendeu mais de 350 mil exemplares.
Em 2003, resolveu reduzir seu volume de trabalho na imprensa, passando de seis para apenas duas colunas semanais, agora publicadas em Zero Hora, O Globo e O Estado de São Paulo.
A partir de solicitações geradas pelas editoras, Verissimo deixou de ser o "grande escritor de textos curtos" e emendou uma série de novelas e romances: "Gula - O Clube dos Anjos" (1998) coleção "Plenos Pecados" da Objetiva; "Borges e os Orangotangos Eternos" (2000), para a coleção "Literatura ou Morte" da Cia das Letras; "O Opositor" (2004) para a coleção "Cinco Dedos de Prosa" da Objetiva; "A Décima Segunda Noite" (2006), para a coleção "Devorando Shakespeare" da Objetiva; e ainda "Sport Club Internacional, Autobiografia de uma Paixão" (2004), para a coleção "Camisa 13" da Ediouro.
Em 2003, uma reportagem de capa da revista Veja destacou Verissimo como "o escritor que mais vende livros no Brasil". Ao mesmo tempo, a versão em inglês de "Clube dos Anjos" ("The Club of Angels") é escolhida pela New York Public Library como um dos 25 melhores livros do ano.
Em 2004, na França, recebeu o Prix Deux Oceans do Festival de Culturas Latinas de Biarritz.
Em 2006, Verissimo chegou aos 70 anos de idade consagrado como um dos maiores escritores brasileiros contemporâneos, tendo vendido ao todo mais de 5 milhões de exemplares de seus livros. Em 2008, sua filha Fernanda deu-lhe a primeira neta, Lucinda, nascida no dia do aniversário do Sport Club Internacional, 4 de abril.

Livros publicados

Crônicas e contos (inéditos)

  • O Popular (1973, ed. José Olympio)
  • A Grande Mulher Nua (1975, ed. José Olympio)
  • Amor Brasileiro (1977, ed. José Olympio)
  • O Rei do Rock (1978, ed. Globo)
  • Ed Mort e Outras Histórias (1979, ed. L&PM)
  • Sexo na Cabeça (1980, ed. L&PM)
  • O Analista de Bagé (1981, ed. L&PM)
  • A Mesa Voadora (1982, ed. Globo)
  • Outras do Analista de Bagé (1982, ed. L&PM)
  • A Velhinha de Taubaté (1983, ed. L&PM)
  • A Mulher do Silva (1984, ed. L&PM)
  • A Mãe de Freud (1985, ed. L&PM)
  • O Marido do Doutor Pompeu (1987, ed. L&PM)
  • Zoeira (1987, ed. L&PM)
  • Noites do Bogart (1988)
  • Orgias (1989, ed. L± relançado em 2005 pela Objetiva)
  • Pai Não Entende Nada (1990, ed. L&PM)
  • Peças Íntimas (1990, ed. L&PM)
  • O Santinho (1991, ed. L&PM)
  • Humor Nos Tempos do Collor (1992, ed. L&PM Com Millôr Fernandes e Jô Soares)
  • O Suicida e o Computador (1992, ed. L&PM)
  • Comédias da Vida Pública (1995, ed. L&PM)
  • A Versão dos Afogados - Novas Comédias da Vida Pública (1997, ed. L&PM)
  • A Mancha (2004, ed. Cia das Letras, coleção Vozes do Golpe)

Crônicas e contos (antologias e reedições)

  • O Gigolô das Palavras (1982, ed. L&PM)
  • Comédias da Vida Privada (1994, ed. L&PM)
  • Novas Comédias da Vida Privada (1996, ed. L&PM)
  • Ed Mort, Todas as Histórias (1997, ed. L&PM)
  • Aquele Estranho Dia que Nunca Chega (1999, Editora Objetiva)
  • A Eterna Privação do Zagueiro Absoluto (1999, Editora Objetiva)
  • Histórias Brasileiras de Verão (1999, Editora Objetiva)
  • As Noivas do Grajaú (1999, ed. Mercado Aberto)
  • Todas as Comédias (1999, ed. L&PM)
  • Festa de Criança (2000, ed. Ática)
  • Comédias para se Ler na Escola (2000, Editora Objetiva)
  • As Mentiras que os Homens Contam (2000, Editora Objetiva)
  • Todas as Histórias do Analista de Bagé (2002, Editora Objetiva)
  • Banquete Com os Deuses (2002, Editora Objetiva)
  • O Nariz e Outras Crônicas (2003, ed. Ática)
  • O Melhor das Comédias da Vida Privada (2004, Editora Objetiva)
  • Mais comédias para ler na escola (2008, Editora Objetiva)

Novelas e romances

Relatos de viagens

  • Traçando New York (1991, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • Traçando Paris (1992, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • Traçando Porto Alegre (1993, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • Traçando Roma (1993, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • América (1994, ed. Artes e Ofícios)
  • Traçando Japão (1995, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
  • Traçando Madrid (1997, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)

Cartuns e quadrinhos

  • As Cobras (1975, ed. Milha)
  • As Cobras e Outros Bichos (1977, ed. L&PM)
  • As Cobras do Verissimo (1978, ed. Codecri)
  • O Analista de Bagé em Quadrinhos (1983, ed. L± com Edgar Vasques)
  • Aventuras da Família Brasil (1985, ed. L&PM)
  • Ed Mort em Procurando o Silva (1985, ed. L± com Miguel Paiva)
  • As Cobras, vols I, II e III (1987, ed. Salamandra)
  • Ed Mort em Disneyworld Blues (1987, ed. L± com Miguel Paiva)
  • Ed Mort em Com a Mão no Milhão (1988, ed. L± com Miguel Paiva)
  • Ed Mort em Conexão Nazista (1989, ed. L± com Miguel Paiva)
  • Ed Mort em O Sequestro do Zagueiro Central (1990, ed. L± com Miguel Paiva)
  • A Família Brasil (1993, ed. L&PM)
  • As Cobras em Se Deus existe que eu seja atingido por um raio (1997, ed. L&PM)
  • Pof (2000, ed. Projeto)
  • Aventuras da Família Brasil (reedição - 2005, Editora Objetiva)

Outros

  • O Arteiro e o Tempo (infantil; ed. Berlendis & Vertecchia; ilustrada por Glauco Rodrigues)
  • Poesia Numa Hora Dessas?! (poemas; 2002, Editora Objetiva)
  • Internacional, Autobiografia de uma Paixão (2004, ed. Ediouro).